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DIA 29 DE OUTUBRO DIA MUNDIAL DA PSORÍASE
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terça-feira, 26 de outubro de 2010

PSORÍASE



A psoríase é uma doença inflamatória da pele, benigna, crônica, relacionada à transmissão genética e que necessita de fatores desencadeantes para o seu aparecimento ou piora (principalmente no inverno). Afeta 1 a 2% da população mundial. Compromete igualmente homens e mulheres, embora o início seja mais precoce nas mulheres. Existem dois picos de idade de prevalência: antes dos 30 e após os 50 anos. E, em 15% dos casos, surge antes dos dez anos de idade.

Como se desenvolve?

É uma doença não contagiosa, multigênica (muitos genes envolvidos), e em parte dependente de fatores externos. Pode aparecer sob diferentes formas clínicas e diferentes graus da doença. É descrito 30% de incidência familiar.

Hoje em dia os medicamentos dão condições do controle, condições melhores de vida dentro de certos limites.

Sou portador de Psoríase há 18 anos, 7 anos apareceu o quadro de “Artrite Psoriática”, há 5 anos estou em tratamento na PUCC em Campinas, O Hospital possui um centro de pesquisa de Psoríase.

O desencadeamento pode ocorrer em qualquer idade, motivado por influência do meio, alguns medicamentos ou estresse.

               Em pessoas com história familiar, o início parece ser mais precoce.

Causa





Apesar de não saberem exatamente o que causa a psoríase, os médicos sabem que ela envolve uma alteração no sistema imunológico. É considerada uma doença autoimune, pois o sistema imunológico ataca por engano suas próprias células saudáveis. Alguns leucócitos, chamados de células T, são estimulados em excesso e aceleram a descamação das células da pele. Na pele normal e saudável, as novas células levam cerca de um mês para migrarem para a superfície. Na pele de uma pessoa com psoríase, esse processo leva somente de três a quatro dias.




Esse crescimento acelerado das células é o que provoca a formação de manchas escamosas e avermelhadas na pele, chamadas de placas. Além de não terem um bom aspecto, essas placas geralmente causam coceira e desconforto. Embora existam vários outros tipos de psoríase, esse que forma placas, conhecido como psoríase em placa, é o mais comum.




A psoríase também parece envolver um forte fator hereditário, embora somente 1/3 de seus portadores se lembrem de ter um parente com a doença. Há uma relação entre psoríase e artrite que pode se somar ao quadro cutâneo.




Quando a psoríase aparece, o desenvolvimento da doença pode ser provocado de diversas maneiras. Uma lesão na pele, como um corte, pode provocar o aparecimento súbito da doença geralmente entre 8 a 18 dias após o trauma. Mudanças de estação também afetam a psoríase: no inverno costuma haver uma piora da doença. Muitos pacientes também têm problemas maiores em períodos de estresse físico e emocional. As infecções, particularmente as do trato respiratório superior, podem agravar a psoríase.


Quando um filho tem psoríase.





O tratamento deve ser iniciado nas crianças o mais cedo possível, devendo ser escrupulosamente seguido. Os aconselhamentos médicos sobre os cuidados da pele têm igualmente que ser escrupulosamente seguidos.


É importante manter um estilo de vida saudável para ajudar o sistema imunitário da criança a lidar com a psoríase.


As placas podem causar problemas graves nas crianças, as quais têm que aprender a gerir e a tratar a sua condição. Para fazerem isto, estas precisam do total apoio da família.


A psoríase surge na infância em 15% dos casos e antes dos 20 anos em um de cada três casos. É uma dermatose crónica não contagiosa que resulta de uma predisposição genética específica. Pode ser desencadeada por fatores ambientais que podem ser externos (como a mudança de estação ou a fricção da roupa na pele) ou internos (como as doenças infecciosas, o stress emocional e determinados medicamentos).


As manifestações clínicas da psoríase numa criança são geralmente semelhantes às dos adultos. No entanto, nas crianças a condição assume frequentemente formas atípicas que podem originar problemas de diagnóstico. Determinadas dermatoses infantis que envolvem as nádegas, sobrancelhas e couro cabeludo assemelham-se muito à psoríase.

“Esta condição pode originar complexos porque as outras pessoas são cruéis. Uma vez, quando eu estava numa piscina da zona, tinha eu 8 anos, uma mulher obrigou a filha dela a sair da piscina porque tinha medo que eu a infectasse," afirmou Marie-Aude, uma adolescente que sofre de psoríase desde os 10 anos de idade*. 




Felizmente nem todas as crianças com psoríase passam por tais experiências desagradáveis, mas esta história mostra como a psoríase pode dificultar a rotina do dia-a-dia.

Quais as características da psoríase nas crianças?


A psoríase nas crianças assume frequentemente uma das seguintes formas:

Lesões nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo, que são geralmente persistentes (não vão e vêm).

Pequenas placas vermelhas que por vezes cobrem o corpo, desaparecendo de seguida durante várias semanas.

A psoríase é quase sempre muito desagradável para a criança. As placas causam frequentemente um grande desconforto e embaraço, originando um profundo impacto psicológico. A chacota das outras crianças pode agravar ainda mais a condição.

               Se uma criança tem psoríase, precisa fazer tudo o que está ao seu alcance para tratar as placas.



Cuidados de uma criança com psoríase



A criança deve ser examinada por um médico e tratada numa fase inicial da doença. Deve seguir os conselhos do médico o melhor possível e lembrar-se de aplicar regularmente os cremes prescritos. O tratamento deve ser administrado até as placas desaparecerem completamente.

O tratamento e os aconselhamentos relativamente aos pés são os mesmos que para um adulto, devendo a pele ser tratada cuidadosamente até sarar completamente. É preferível evitar os sapatos que não sejam adequados, mas que estejam na moda, pois podem magoar a pele. No entanto, depois da condição estar controlada, estas regras podem ser seguidas de umas maneiras menos rígidas.


Quais as atividades em que uma criança pode participar?


O bem-estar social e a forma física da criança são importantes e se esta gostar de praticar desporto vá em frente.

Deve encorajar a sua criança com psoríase a praticar desporto e a participar em atividades físicas, certificando-se que este ou esta tem vários interesses, mas deve tomar cuidado para que a mesma parte do corpo não seja repetidamente sujeita a extensões. A psoríase pode aparecer se a pele for sujeita a extensões para além do seu limite. Por exemplo, pode acontecer quando uma criança anda demasiado tempo de bicicleta.


Não há qualquer razão para impedir a criança de praticar natação. A aplicação de vaselina nas áreas irritadas irá reduzir a irritação causada pelos químicos da água. As áreas afetadas devem ser secas cuidadosamente, sem esfregar.





Qual a melhor dieta para uma criança com psoríase?



As crianças com excesso de peso podem ser afetadas pela psoríase nas dobras cutâneas ou nas áreas em que a pele está mais esticada. Deve ter o cuidado de não deixar que o seu filho compense o stress emocional através da ingestão abusiva de alimentos. 

Também é importante que o sistema imunitário da sua criança esteja saudável. Isto porque o seu sistema imunitário é ainda imaturo, tal como o resto do corpo, por isso uma dieta equilibrada é fundamental para ter a certeza que o sistema imunitário está na sua condição ideal.

Para, além disso, como o fumo do cigarro afeta o sistema imunitário, deve certificar-se que a sua criança não seja exposta ao fumo ou que ela própria não se torne um (a) fumador (a).


Como posso ajudar uma criança com psoríase?


             As crianças com psoríase devem receber todo o carinho possível da família. No entanto, não devem poder usar a sua condição para manipular ou chantagear emocionalmente os outros, devendo ser ensinadas a não considerarem a psoríase como uma deficiência.

As crianças baseiam normalmente a sua autoconfiança no seu aspecto e "imagem", por isso a chacota por causa das placas pode causar danos emocionais graves. As crianças têm que aprender a ignorar os comentários. Envolver as crianças (e o seu melhor amigo) em discussões com os seus professores pode ajudá-los a formar um ponto de vista social.

O stress psicológico (independentemente da causa, escolar ou familiar) pode ter impacto na condição, por isso se a psoríase da criança piorar deverá considerar a hipótese de recorrer a um perito ou psicólogo logo numa fase inicial.

A psoríase postular generalizada é normalmente acompanhada por acessos febris.

Nas regiões palmo-plantares (mãos e pés), a psoríase postular tem recidivas e remissões, implicando por vezes uma grave incapacidade funcional.


Psoríase eritrodérmica

As crianças com psoríase eritrodérmica ficam vermelhas da cabeça aos pés, estando muitas vezes sujeitas a febre e dor articular. A pele de determinadas partes dos seus corpos pode estar coberta de pústulas. Esta forma de psoríase pode marcar o início da condição ou complicar uma forma existente de psoríase. É normalmente desencadeada por uma infecção ou por determinados medicamentos.

Artrite psoriásica

A artrite psoriásica infantil é muito rara. É caracterizada por artrite combinada com pústulas ou lesões psoriásicas vermelhas. A artrite afeta unilateralmente as articulações pequenas e grandes dos dedos das mãos e dedos dos pés.

Localizações da psoríase



As lesões localizam-se virtualmente nos mesmo locais que as dos adultos. No entanto, ao passo que as lesões faciais são raras no adultos (presentes em 5,6% dos casos), são muito comuns nas crianças (presentes em 30% dos casos). As lesões localizam-se na testa e nas bochechas, que ficam muito vermelhas, envolvendo por vezes as sobrancelhas e as orelhas. As lesões faciais têm consequências profundas na capacidade do doente em criar relações. As outras partes do corpo que também são afetadas pela psoríase são:

Membranas mucosas, especialmente na língua que pode descamar, formando padrões que mudam de forma e posição de um dia para o outro a que se denomina "língua geográfica".

Palmas das mãos e plantas dos pés, que apresentam hiperqueratose espessamento da camada córnea.




Cotovelos, joelhos, zona lombar e couro cabeludo, que são as partes mais comuns afetadas pela psoríase.

Dobras cutâneas: à parte das crianças gorduchas que têm uma grande dobra cutânea por baixo do queixo, a dobra do pescoço raramente está envolvida. Tal como as dobras das axilas, que raramente são afetadas. Todavia, o umbigo é envolvido com muita frequência.

Unhas: um terço das crianças com psoríase infantil tem psoríase das unhas. Falamos de "distrofia das vinte unhas" quando todas as unhas estão envolvidas. Nesta condição, as unhas estão marcadas com pequenas depressões, assemelhando-se a um dedal.


Couro cabeludo: o couro cabeludo é frequentemente afetado. Deve realçar-se que as lesões no couro cabeludo são por vezes uma indicação de uma dermatose que afeta o couro cabeludo e as nádegas, e não de psoríase.

Estratégicas terapêuticas


É muitas vezes difícil para as crianças e para os pais ouvirem que a psoríase é uma dermatose crónica que tem um impacto na qualidade de vida. Mesmo com as terapias eficazes disponíveis, não existe uma cura permanente.


Como a psoríase pode ser geneticamente transmitida, os pais tem tendência a ter sentimentos de culpa, especialmente se eles próprios sofrerem da condição. Um estudo em 100 pessoas com psoríase demonstrou que 11 não pretende ter filhos devido ao risco de transmissão. Os pais podem também preocupar-se quando descobrem que o stress é um fator desencadeador. Por ultimo, o diagnostico pode fazer sentirem se impotentes por não saber como ajudar o seu filho a lidar com a sua condição.


             Por estas razões, os dermatologistas devem tentar ajudar as crianças e as respectivas famílias a manterem a perspectiva, lembrando-lhe particularmente que a hereditariedade não é o único fator de conduz ao aparecimento da condição.


Diferentes tratamentos


          O tipo de tratamento prescrito pelo dermatologista não deve ser apenas apropriado à forma clínica da psoríase, mas também deve ter em conta os desejos da criança (se esta tiver idade para expressá-los) e dos pais.


         O dermatologista, os pais e a criança devem trabalhar em conjunto para encontrar o tratamento que melhor se adequa à criança. Os benefícios e os riscos de um tratamento devem ser pesados ainda com mais cuidado do que com os adultos, especialmente no que diz respeito aos tratamentos sistémicos. Devido à toxicidade de determinados medicamentos, existem menos tratamentos disponíveis para as crianças do que para os adultos.

        A psoríase infantil é habitualmente tratada sequencialmente, com o tratamento a ser alterado de três em três meses (sendo o tratamento aplicado do mesmo modo que aos adultos). As lesões são menos visíveis durante o verão devido à exposição ao sol. Deve recomeçar-se o tratamento quando surgem novas erupções, mantendo-se a aplicação do tratamento até as lesões desaparecerem.

Tratamentos locais (tópicos)


Normalmente, os tratamentos locais são utilizados isoladamente para tratar a psoríase nas crianças.

O mais importante é manter a pele hidratada, normalmente tomando banhos com emolientes e utilizando cremes hidratantes.

As pomadas à base de corticoides são muito eficazes no tratamento de lesões psoriásicas.

Tratamentos sistémicos


O dermatologista pode sugerir um tratamento sistêmico quando a psoríase é muito disseminada ou intensa, ou quando esta na ter um impacto muito profundo na vida do doente.



Os tratamentos sistémicos podem ter efeitos secundários e as suas vantagens e desvantagens devem ser cuidadosamente pesadas, quer para a criança, quer para a sua família. Estes medicamentos são geralmente prescritos durante um curto período de tempo e a sua utilização tem de ser cuidadosamente monitorizada.

               A fototerapia PUVA é geralmente usada apenas para as crianças com mais de 15 anos, pois aumenta o risco de cancro. No entanto, as crianças que sofrem de psoríase disseminada resistente a outras terapias podem, excepcionalmente, beneficiar com algumas sessões de fototerapia PUVA.


A fototerapia UVB é também desaconselhada para as crianças, apesar de alguns dermatologistas ocasionalmente a prescreverem em caso de psoríase grave resistente ao tratamento.

Os retinóides são usados para tratar a psoríase postular e eritrodérmica, assim como o reumatismo psoriásico. As crianças têm que ser cuidadosamente monitorizadas para se ter a certeza que os retinóides não estão a inibir o seu crescimento.

Os imunossupressores, como os imunossupressores seletivos, determinados inibidores alfa do TNF podem ser por vezes prescritos, mas apenas quando outras terapias não tiveram sucesso. Estes tratamentos devem ser cuidadosamente monitorizados porque aumentam o risco de cancro.

Tratamentos





A psoríase é uma dermatose crônica que se caracteriza pela descamação da pele, deixando-a avermelhada nos joelhos, cotovelos, região lombar e couro cabeludo, principalmente. Por deixar feridas, é extremamente incômoda para quem a desenvolve, exigindo tratamento rápido e eficaz.

A medicina ainda não sabe as causas da psoríase, mas há estudos que comprovam a sua ligação com estresse, frio, má qualidade de vida e infecções. "A causa é desconhecida e calcula-se que 1% da população tenha a psoríase. Há sempre uma predisposição genética, mas não significa que, quem tem ascendentes com a doença, seja afetado".

O diagnóstico da psoríase é bem simples, com a detecção de prurido no local das lesões, mas exige acompanhamento médico desde o começo. "Existem muitos tratamentos disponíveis. Se ela for classificada como localizada, faz-se o tratamento restrito às descamações. Se as lesões forem mais extensas, utilizam-se medicamentos por via sistêmica (orais ou injetáveis) ou a fototerapia, com luz ultravioleta A e B.

O sol é um grande aliado de quem desenvolve a psoríase, mas deve ser moderado e com indicação de um médico para evitar queimaduras na pele. Ele ajuda a fazer o controle, tornando o verão a época ideal para o tratamento. "Não dá para falar em cura para a psoríase porque não se sabe a causa exata. Hoje, a medicina permite tratamentos que acabam com os sintomas".

Na sua forma mais comum, essa dermatose é denominada vulgar, apresentando pequenas pápulas eritematosas. A psoríase gutata é mais frequente em crianças, em áreas de dobras, são chamadas psoríases invertidas. A presença de pus dá o nome de psoríase pustulosa e, se houver um avermelhamento e descamação generalizados, é chamada de psoríase eritrodérmica.


                Até agora, não há cura conhecida para a psoríase e o tratamento oferece somente alívio temporário dos sintomas. A limpeza normal da pele, ao redor das áreas afetadas, é importante para prevenir infecções. Loções e cremes a base de alcatrão vegetal (e outros componentes designados para remover as escamas) podem limpar a pele irritada e diminuir a coceira.

Foram apresentados recentemente diversos medicamentos como sendo eficazes no alívio dos sintomas da psoríase. A cortisona e os esteróides mais novos (medicamentos à base de hormônios) podem remover as placas em cerca de 50% dos casos quando aplicados diretamente na pele afetada. Muitos médicos recomendam cobrir as áreas tratadas com um plástico fino, além do creme. Isso é chamado de terapia oclusiva.

          Alguns medicamentos diminuem a taxa de crescimento das células. Um deles, o metotrexato, reduz os sintomas nos casos graves. Entretanto, em virtude de seus efeitos colaterais serem fortes, ele é prescrito para uso somente sob supervisão médica.

                 Outros medicamentos usados para a psoríase incluem o calcipotrieno, o tazaroteno, a ciclosporina e os derivados de vitamina A. Todos esses medicamentos devem ser administrados por um médico.

              Existem muitas formas de você cuidar da pele para reduzir o ressecamento e evitar infecções. Na próxima seção, exploraremos muitos remédios tópicos para o tratamento da psoríase.


Dicas de cuidados com a pele.

  É importante manter a pele limpa ao redor das áreas afetadas pela psoríase para evitar infecções. Eis algumas dicas de cuidados para limpar a pele irritada e diminuir a coceira e outros sintomas.

                Molhe - tomar banho, nadar, ficar numa banheira e aplicar compressas úmidas podem reidratar peles muito secas e ajudar a amolecer e remover as escamas causadas pela psoríase sem prejudicar a pele. Já que a escamação pode agir como uma barreira aos medicamentos e aos raios ultravioletas, é importante remover levemente o máximo de crostas que puder. Molhar também ajuda a diminuir a coceira e a vermelhidão das lesões. Deixe a água morna, em vez de quente (água quente pode aumentar a coceira).

Embora molhar ajude a remover as crostas das placas, saiba que molhar e secar a pele com freqüência também remove os óleos da pele, sua proteção natural contra a perda de umidade. Por esse motivo, para obter os benefícios de molhar a pele sem secá-la demais, procure umedecê-la com um emoliente logo depois de molhá-la.

Hidrate - a pele seca pode rachar sangrar e infeccionar, por isso é importante evitar que ela fique ressecada. A hidratação não apenas ajuda a prevenir a pele seca, como também reduz a inflamação, ajuda a manter a elasticidade e deixa as crostas das placas menos visíveis. Os hidratantes mais pastosos funcionam melhor como barreira contra água na pele. Os hidratantes cremosos são eficazes.

Aplique babosa (ou alo e vera) - o gel da alo e vera por muito tempo ficou conhecido por suas propriedades calmantes na pele e por ajudar a cicatrizar pequenas feridas e queimaduras. Se quiser experimentar a babosa, compre a planta, corte uma das folhas abertas e passe o gel sobre as placas. Você também pode encontrar gel de alo e vera puro em muitas farmácias e lojas de produtos naturais.

Experimente um banho com vinagre - como a babosa, o vinagre de cidra pode ser usado para aliviar pequenas queimaduras e outras inflamações da pele, além de ser um desinfetante. Por ser líquido, é excelente para deixar as unhas afetadas de molho (apenas despeje um pouco em uma vasilha e mergulhe as unhas por alguns minutos) e aparentemente eficaz quando aplicado com algodão nas placas.

Umedeça - o ar seco de um ambiente fechado é associado à pele seca, o que não é nada bom para os portadores de psoríase. Use um umidificador no ambiente para aumentar a umidade.

Use alcatrão - xampus, cremes e outros produtos de banho que contenham alcatrão podem ajudar a amenizar as descamações da psoríase. Os óleos de banho com alcatrão são especialmente benéficos.

Use o ácido salicílico - pode ser que você também queira usar o ácido salicílico para remover as descamações. Os xampus, cremes, géis e outros produtos tópicos para tratamento da psoríase que contêm ácido salicílico são encontrados em farmácias.

Experimente a cortisona OTC - os medicamentos tópicos que contêm 1% de cortisona também podem aliviar a coceira e a irritação da psoríase, especialmente das placas que surgem nas dobras da pele ou no rosto. Somente use um desses medicamentos se tiver autorização do seu médico e siga rigorosamente as instruções de uso contidas na embalagem.

Cuidado ao usar outros medicamentos - alguns medicamentos podem piorar a psoríase. Ao precisar tomar outra medicação enquanto está tratando a psoríase, informe seu médico sobre a doença, e se estiver usando um medicamento que esteja agravando a psoríase, veja com o médico a possibilidade de uma dosagem reduzida ou um medicamento alternativo.

Passe o protetor plástico - há anos, os médicos sabem que cobrir as lesões da psoríase ajuda a eliminá-las. A estratégia de cobertura também ajuda os medicamentos a terem efeito na pele, pois mantém os hidratantes no lugar por mais tempo. Você pode usar um protetor plástico comum ou pode comprar emplastros especiais. Aplique o medicamento prescrito (não se esqueça de confirmar com o médico se o medicamento que está usando pode ser utilizado com um protetor oclusivo) ou o hidratante e cubra a área. Não deixe o curativo por muito tempo, pois a pele fica encharcada. Se precisar de instruções mais específicas, consulte o seu médico.

Escolha cuidadosamente os sabonetes - procure usar os sabonetes suaves. Muitos sabonetes suaves, que contêm hidratantes estão disponíveis. Você também pode optar por um dos muitos limpadores sem sabão, se sua pele já estiver seca e irritada. Se estiver em dúvida sobre que produto escolher, peça recomendações ao farmacêutico ou ao médico. Independente do que escolher, procure enxaguar bem e, em seguida, aplicar o hidratante para evitar coceira e ressecamento.

Use cuidadosamente os produtos para pele - a psoríase faz a pele ficar mais suscetível a produtos como tinturas, permanentes ou alisadores de cabelo. Use produtos que podem provocar irritação somente quando sua pele estiver sem lesões.

Experimente usar medicamentos à base de capsaicina -  a capsaicina é o ingrediente que dá o sabor picante à pimenta. A capsaicina pode ajudar a diminuir a coceira, a descamação e o desconforto da psoríase. Ela é encontrada em uma série de produtos tópicos OTC usados para aliviar a dor da artrite, de tensões musculares etc. Pode causar uma sensação inicial de queimação leve quando aplicada nas placas e deve ser mantida longe dos olhos e das mucosas, pois pode produzir uma sensação intensa de queimação, certamente irritante. 

Procure não machucar a pele - pequenas lesões, como queimadura de sol, arranhões e irritação por roupas apertadas podem causar ou piorar a psoríase. Os dermatologistas chamam essa evolução da psoríase de "fenômeno de Koebner".

Trate as infecções imediatamente - as infecções sistêmicas, como a de garganta por streptococcus (infecções por streptococcus), podem desencadear a psoríase em algumas pessoas. Consulte um médico ao primeiro sinal dessas infecções.

Embora a psoríase não tenha cura, existem tratamentos e medidas de autoajuda que facilitam a convivência com a doença. Veja a próxima seção sobre as estratégias usadas por muitos portadores de psoríase. Com a aprovação de seu médico, experimente uma delas. Embora a psoríase não tenha cura, existem tratamentos e medidas de autoajuda que facilitam a convivência com a doença. Veja a próxima seção sobre as estratégias usadas por muitos portadores de psoríase. Com a aprovação de seu médico, experimente uma delas.