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DIA 29 DE OUTUBRO DIA MUNDIAL DA PSORÍASE
“Seja bem vindo ao Blog: Vivendo bem com PSORÍASE.
Informações de Bem Estar e formas de tratamentos”." ! ! !

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Especialista em psoríase fala dos avanços na compreensão da doença







Fonte:


Correio Braziliense



Márcia Neri





A psoríase compromete a saúde e a autoestima de pelo menos 5 milhões de brasileiros. Eles sofrem o peso imposto pelo preconceito daqueles que pressupõem que as manchas e descamações na pele tipicamente da patologia são contagiosas. A doença, embora descrita desde a Antiguidade, foi negligenciada por cientistas e médicos durante muito tempo. Acreditava se que ela não atingia os órgãos internos. O dermatologista inglês Alan Menter, um dos maiores pesquisadores em psoríase do mundo, esteve no Brasil recentemente para lançar um livro sobre o assunto, a frente do Departamento de Dermatologia da Universidade de Medicina de Baylor (em Dallas, nos Estados unidos) desde 1992, ele tem pelo menos 200 artigos científicos publicados, além de ser coautor da descoberta do gene da psoríase – trabalho publicado na revista Science na década de 1990. Menter também já foi eleito um dos melhores médicos dos Estados unidos e é presidente da International Psoriasis Council (IPC). Em entrevista ao Correio, ele confirma que os prejuízos psicológicos e sociais provocados pelo mal são enormes. Para o especialista, a informação é a ferramenta mais importante para minimizar os danos emocionais e sociais causados as vitimas do transtorno.


Pacientes de todo o mundo se mobilizam em 29 de outubro, Dia Mundial da Psoríase. Doença inflamatória e crônica da pele, ela se manifesta, na maioria das vezes, por lesões eritematosas róseas ou avermelhadas recobertas por escamas esbranquiçadas. Em alguns casos, as feridas podem atingir apenas Os cotovelos, joelhos ou o couro cabeludo. Já em outros, espalham se por toda a pele e unhas atinge cerca de 3% da população mundial e pode se manifestar nas diversas fases da vida. Para a maioria das pessoas, no entanto, a psoríase se apresenta antes dos 35 anos de idade. A incidência e a mesma para homens e mulheres.

Em estagio moderado ou grave, a patologia eleva em 24% o risco de infarto, em 45% a chance de acidente vascular cerebral e em 51% a probabilidade de arritmia cardíaca. As variações parecem estar ligadas ao perfil genético, e a medicamentos usados ainda busca o mapeamento dos genes que promovem a manifestação de cada tipagem. Medicamentos usados para controlar a pressão arterial e a depressão são desencadeantes, assim como algumas infecções, principalmente as das vias áreas superiores.

Desenvolvimento da doença


Publicado por:

Um fator desencadeador desconhecido “antígeno” combina se com im linfócito chamado célula T, desencadeando a liberação de citoquinas que vão até os linfonodos. Liberadas para a pele em excesso, elas acabam produzindo um ciclo de inflamação, tornando a derme vermelha, espessa e com lesões descamativas, que as três características principais da psoríase.

Impacto da doença para os Pacientes

A psoríase causa impacto devastador na qualidade de vida dos doentes. Ela chega a ser tão impactante quanto doenças como câncer e insuficiência cardíaca. Muitas vezes, os pacientes se sentem rejeitados ou discriminados em seus ambientes sociais e de trabalho. A doença está intimamente associada a casos de depressão, suicídio e comorbidades frequentes, como problemas de coração, diabet6es e obesidade.





A Psoríase pode estar Relacionada a Outros Males.




Qualquer arranhão corte incisão cirurgia na pele ou até mesmo uma queimadura de sol pode desencadear uma placa de psoríase duas semanas após a cicatrização desse trauma. Isto é conhecido como fenômeno de Koebner. Fatores importantes de estresse, como grande porte podem provocar a psoríase. Ela também pode estar relacionada à doença de Crohn, ao diabetes e, ocasionalmente, a problemas na tiroide e a esclerose múltipla.




A Medicina tem como o Processo à da Psoríase Acontece.



Estamos nos esforçando bastante para compreender cada vez mais esse mal. Hoje, sabemos que é como se o sistema nervoso pudesse produzir cito químicas (substâncias químicas) a partir das inserções dos nervos na pele. A liberação química dessas substancia desencadeia a psoríase a partir de um episodio de estresse ou ansiedade. Além disso, há a questão genética, havendo uma intenção entre todos estes fatores.




Tratamento convencionais



Tratamentos convencionais, com a ciclosporina e o metrotrexato, agem reduzindo a liberação das citoquinas na circulação e na pele. Os retinoides desaceleram o aumento na hiperproliferação de células epidérmicas causada pela liberação das citoquinas. No entanto, a ciclosporina só pode ser prescrita por curtos períodos de tempo, devido aos riscos de danos renais e problemas de pressão arterial. Os retinoides não podem ser receitados para mulheres em idade reprodutivas devido à teratogenicidade, ou seja, risco de má formação congênita. Nos casos moderados a grave, são utilizados biológicos, atualmente, essas drogas casos em cerca de 55% a 75 % dos pacientes, mas perdem sua eficácia com o tempo.




Descobertas mais recentes para prevenir, controlar ou eliminar a Doença!

Infelizmente, a psoríase é uma doença autoimune e ainda não tem cura. Novas descobertas permitirão entender melhor os fatores desencadeadores para reduzir as exacerbações. A ciência estuda, atualmente, os múltiplos anticorpos monoclonais projetados para interagir com químicos específicos (Citocinas) envolvidos na Psoríase. Novas moléculas, drogas anti-inflamatórias, inibidores de citocinas – alguns serão ministrados por injeção, outros por via oral – também estão em pesquisa.

Expectativa em Relação às essas Novas Pesquisas

Elas podem proporcionar um tratamento mais individualizado e possivelmente alcançar períodos mais longos de remissão, com menos efeitos colaterais para pacientes com psoríases moderadas a grave pelo resto de suas vidas. Será revolucionário, por exemplo, estabelecer o perfil genético de pacientes para encontrar as drogas corretas para cada um deles.


Novidades já em Pratica em Relação a Tratamento

A principal novidade é um novo medicamento biológico, o Stelara “Uistekinumab”, que tem eficácia em 80% a 90% dos pacientes. Ao contrario da ciclosporina, ele pode ser usado em longo prazo. O outro beneficio é a comodidade posológica, pois é administrado somente quatro vezes ao ano por meio de injeção subcutânea. No caso dos outros biológicos já existentes, a injeção deve ser semanal. É importante reconhecer que a psoríase é uma doença crônica.


Para as pessoas com as formas moderada e grave da doença (cerca de um em cinco pessoas), é necessário o tratamento crônico com um agente sistêmico ou biológico. Isso é fundamental para que esses pacientes permaneçam membros produtivos da sociedade e tenham relacionamentos normais com seus pares e ente queridos, a depressão em paciente com as formas mais graves de psoríase é frequente, especialmente em indivíduos mais jovens. Por isso o tratamento correto é tão importante.

“Pesquisador do IPC tem como Objetivo"

Aumentar o conhecimento sobre psoríase e usa-lo para instruir médicos a tratar seu pacientes com melhores terapias. 

Concentrado o trabalho em duas áreas diferentes. A primeira é digida ao desenvolvimento de uma ferramenta efetiva de medição, que servira para prever a gravidade da doença de um paciente e assim apontar o tratamento adequado.

Já conseguimos avançar na identificação dos elementos específicos de psoríase que se correlacionam a acabamos de submeter esse achado ao Journal of Investigative Dermatology.

 A segunda se refere a conexão de psoríase e as morbidades cardiovasculares. A pele é a já nela para profunda. Iniciamos um estudo clinico com o objetivo de determinar de uma vez por todas a conexão entre psoríase e o índice de massa corporal, um dos principais fatores de risco cardiovascular. Tendo certeza de prestar informações fundamentais para a Medicina.

Descoberta pode ajudar no desenvolvimento de terapias novas para psoríase



Cientista da Universidade de Michigan Heath e seus colaboradores descobriram quatro novas DNA “ hotspots” que podem um dia ajudar a orientar novos tratamentos para a psoríase, um das doenças auto imunes mais comuns no pais.




Usando métodos de ponta espreitar genéticos fundamentos ocultos da doença incapacitantes e desfigurantes pesquisa, publicada na Nature e Genetics, os mapas ainda mais a ainda desconhecida territórios da psoríase e artrite psoriática.



As descobertas podem levar a novos alvos terapêuticos e tratamentos adequados para a doença de pele, diz James Elder, MD, Ph.D., Kirk D. Wuepper Professor de Genética Molecular de Dermatologia e investigador no estudo, que incluiu pesquisadores do departamento de Dermatologia e da Escola de saúde Publica.



“Este é um tema quente da genética nos dias de hoje”, diz Elder. “Mesmo quando você somar todos os genes que foram encontrados ao redor do mundo até agora, eles só respondem por cerca de 40 por cento do risco genético para a psoríase”. A questão entre geneticistas continua a ser, “Onde esta a matéria escura”?



“A nova pesquisa se baseia no trabalho passado pela equipe UM, cujas descobertas ajudaram a desvendar os fatores hereditários da doença e fornecer aos cientistas um melhor entendimento da relação de psoríase” para outras doenças autoimunes, tais como a doença de Crohn, artrite e lúpus.

Até agora a investigação em todo mundo tem 25 genes ligados a psoríase, que tem um forte componente hereditário. Incluindo as novas descobertas, a equipe de Elder estava envolvido na busca de mais da metade deles.

Dois dos quatro loci de susceptibilidade nova – ou “hotspots” – forma fortemente associado á artrite psoriática, uma forma dolorosa e destrutiva de artrite que afeta aproximadamente 1 em cada 4 doentes com psoríase, diz Elder.

Os cerca de 7,5 milhões de americanos com psoríase também tem risco maior de morrer de problemas cardiovasculares relacionados.

Uma vez que o catalogo completo dos genes psoríase foi identificado, os cientistas esperam gerar um “perfil genético da psoríase”, que pode prever seu risco de desenvolver a doença e preparar o caminho para tratamentos inovadores. Os tratamentos atuais, incluindo os diferentes tipos de gentes imunossupressores, nem sempre são eficazes e podem causar efeitos colaterais graves – ainda que uma nova droga chamada Stelara (Ustekinumab), que tem como alvo um professor de Bioestatística R. Gonçalo Abesis, D. Phil, foi fundamental na concepção de software e métodos estatísticos para analisar mais de 6 milhões de variantes genéticas de mais de 4.000 pessoas.

“Foi uma tarefa muito difícil”, disse Abecasis. “Nós olhamos em maior detalhe a variação genética do que é típico para que possamos entender a biologia por trás da psoríase e construir remédios melhores”.

Metodologia: a UM levou, multicêntrico, internacional de estudo analisaram dados de dois psoríase recentes estudos de associação ampla de genoma envolvendo mais de 4.300 individuos, com e sem doença. Esses achados foram acompanhados em um estudo de replicação em três etapas, envolvendo mais de 8.700 pessoas. Os locos identificados recentemente incluem uma em NO@, um em FBXL19, um próximo PSMA6-BFBIA, em um TRAF3IP2 próximo. Um liderou a pesquisa na descoberta de três dos loci. O locus TRAF31P2 foi relatado em um segundo artigo a ser publicado na mesma edição da Nature Genétics, no qual os colaboradores do Ancião da Universidade de Kiel, na Alemanha teve um papel preponderante.

Os Autores Adicionais: Philip E. Statuart, Rajan P. Nair, Trilokraj Tejasvi, Jhann E. Gudjonsson, Jun ding, Li Yun, Robert Ike, John J, Voorhees, da Universidade de Michigan; Ellinghaus Eva, André Franke, da universidade de Kiel, na Alemanha; Weidinger Stephan, Erberlein Bernadete, Unviersidade de Munique, Alemanha/ Gieger Cristã, H. Erichmann, da Universidade Ludwig-Maximilians, Alemanha, Manfred Kunz, da Universidade de Lübeck, na Alemanha, Gerald.

A pesquisa foi suportada por concessão do National off Health, Ann Arbor Veterans Affairs Hospital, Ministério alemão da Educação e da investigação e da Canadian Institutes off Health Research.


Divulgação: UM arquivo para a proteção de patentes e esta ativamente enganjada em encontrar um parceiro comercial que pode ajudar a trazer a evolução para o mercado.



Referencia: Nature Genetics, publicado online 17 outubro 2010.


Nota do Editor: Este artigo não pretende fornecer a aconselhamento medico, diagnostico ou tratamento.



Nova geração de Medicamentos atua no tratamento da Psoríase

Doença que afeta cerca 100 milhões de pessoas em todo o mundo, a psoríase ainda estigmatiza seus portadores e desafia a indústria farmacêutica na busca de um medicamento mais eficaz para seu controle. A necessidade de novas terapêuticas e as questões envolvendo os medicamentos atualmente disponíveis no mercado serão tema do 65º Congresso Brasileiro de Dermatologia, no rio de Janeiro.


Durante o evento, o especialista norte americano Mark Lebwohi, dermatologista do Mount Sinai Medical Center, em Nova York, vai falar sobre novos tratamentos para a psoríase, ao paciente. São os chamados medicamentos biológicos, como é o caso do Ustekinumab e Briakinuab, cujo papel é broquear citocinas especificas da doença, responsáveis pelo dano ao paciente.

Especial atenção será dada á eficácia e ao perfil de segurança dos medicamentos biológicos, especialmente dos conhecidos no meio medico como bloqueadores de TNF. Embora ainda muito caros esses medicamentos apresentem uma relação custo benéfico bastante satisfatório para os casos graves da psoríase.

              Na tentativa de minimizar o preconceito sobre o problema, médicos e pesquisadores dos genes, eles descobriram, tem vindo a dar relevo pacientes meses de duração, Elder diz.

             G. Krueger, da Universidade de Utah; Anne M. Bowcock, da Universidade de Washington em St. Louis; Mrowietz Ulrich, Weichenthaç Michael, da Universidade de Kiel, na Alemanha, Henry W. Lim, do Hospital Henry ford, Detroit; Rahman Proton, Memorial University do Canadá; Dafna Gladman D., Universidade de Toronto, Canadá.




          “Por ser uma doença que afeta principalmente a pele, órgão externo e visível, a autoestima do paciente fica abalada. Essas novas drogas representam uma novidade muito boa para os pacientes, por apresentar uma eficácia superior aos tratamentos tradicionais”, acredita.


O medico explica ainda que a psoríase é uma doença hereditária que afeta o sistema imunológico e manifesta se na pele e nas articulações de forma proeminente. Dados recentes, que serão discutidos na palestra, sugerem que a psoríase é também uma doença sistêmica, podendo afetar o sistema cardiovascular.

Segundo Luna, embora não tenha cura, a psoríase pode ser bem controlada se os pacientes tiverem diagnósticos e tratamento adequados. “os pacientes costumam ficas desesperados e tendem a aceitar qualquer tratamento, como os ditos alternativos ou conduzidos com cortisona oral ou injetável. É preciso muito critério ou caso contrario, o problema tende a se agravar”, explica.


Luna Azulay, presidente do Congresso, reforça que normalmente ela surge junto com doenças associadas, como aumento de colesterol e de triglicérides, obesidade, hipertensão, diabetes, alcoolismo, depressão, entre outras. O estresse pode detonar ou agravar os quadros.



Tipos de psoríase:

Em Placas: tipo mais comum, com lesões róseas ou avermelhadas recobertas por escamas de cor branca.

Invertida: Lesões avermelhadas leves que surgem normalmente em região de dobras, como axilas e virilhas.

Em gotas: segundo tipo mais comum, com lesões pequenas que se assemelham a gotas.

Palmo plantar: lesões localizadas na palma das mãos ou na planta dos pés.

Eritrodérmica: a forma mais grave e menos comum, com inflamações e manchas vermelhas em grandes áreas da pele.

Ungueal: quando as lesões de psoríase atacam as unhas, podendo fazer que elas endureçam e se descolem da pele que esta por baixo.

Atrite psoriática: pequena porcentagem de portadores pode apresentar inflamação nas cartilagens e articulações, desenvolvendo dor física e dificuldade de movimentação.

Pustulosa: Forma aguda, com lesões que tem aparência de pus.

Manifestando: Em geral, aparecem na unidade adulta, com pequenas lesões avermelhadas na pele, que aumentam, coçam e ficam esbranquiçadas. A psoríase começa nas extremidades. Áreas de atrito “joelhos, cotovelos, região lombar, unhas e couro cabeludo”.

Tratamento: Pode ser feito com o uso de medicamento orais e tópicos “em forma de pomadas ou cremes”, além da fototerapia “banho de Luz em câmeras especiais a nova geração de medicamentos, os biológicos, também atua na imunidade do paciente. Eles têm alto custo e só podem ser obtidos se o paciente não responder bem a outras duas tentativas de tratamentos, com terapêuticas diferentes, segundo consenso para psoríase editado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, já que eles têm outras implicações imunológicas.

Definição

Psoríase é uma doença inflamatória da pele, crônica, não contagiosa, de causa ainda desconhecida e que afeta cerca de 2% da população em geral. Atinge indistintamente homens e mulheres, sendo mais frequente na raça branca. Trata-se de um problema ligado ao sistema imunológico e pode ser desencadeada em função do ambiente ou por bagagem genética. Também é uma doença sistêmica “afeta outros órgãos”.



Fonte: www.portaldoconsumidor.gov.br

terça-feira, 26 de outubro de 2010

PSORÍASE



A psoríase é uma doença inflamatória da pele, benigna, crônica, relacionada à transmissão genética e que necessita de fatores desencadeantes para o seu aparecimento ou piora (principalmente no inverno). Afeta 1 a 2% da população mundial. Compromete igualmente homens e mulheres, embora o início seja mais precoce nas mulheres. Existem dois picos de idade de prevalência: antes dos 30 e após os 50 anos. E, em 15% dos casos, surge antes dos dez anos de idade.

Como se desenvolve?

É uma doença não contagiosa, multigênica (muitos genes envolvidos), e em parte dependente de fatores externos. Pode aparecer sob diferentes formas clínicas e diferentes graus da doença. É descrito 30% de incidência familiar.

Hoje em dia os medicamentos dão condições do controle, condições melhores de vida dentro de certos limites.

Sou portador de Psoríase há 18 anos, 7 anos apareceu o quadro de “Artrite Psoriática”, há 5 anos estou em tratamento na PUCC em Campinas, O Hospital possui um centro de pesquisa de Psoríase.

O desencadeamento pode ocorrer em qualquer idade, motivado por influência do meio, alguns medicamentos ou estresse.

               Em pessoas com história familiar, o início parece ser mais precoce.

Causa





Apesar de não saberem exatamente o que causa a psoríase, os médicos sabem que ela envolve uma alteração no sistema imunológico. É considerada uma doença autoimune, pois o sistema imunológico ataca por engano suas próprias células saudáveis. Alguns leucócitos, chamados de células T, são estimulados em excesso e aceleram a descamação das células da pele. Na pele normal e saudável, as novas células levam cerca de um mês para migrarem para a superfície. Na pele de uma pessoa com psoríase, esse processo leva somente de três a quatro dias.




Esse crescimento acelerado das células é o que provoca a formação de manchas escamosas e avermelhadas na pele, chamadas de placas. Além de não terem um bom aspecto, essas placas geralmente causam coceira e desconforto. Embora existam vários outros tipos de psoríase, esse que forma placas, conhecido como psoríase em placa, é o mais comum.




A psoríase também parece envolver um forte fator hereditário, embora somente 1/3 de seus portadores se lembrem de ter um parente com a doença. Há uma relação entre psoríase e artrite que pode se somar ao quadro cutâneo.




Quando a psoríase aparece, o desenvolvimento da doença pode ser provocado de diversas maneiras. Uma lesão na pele, como um corte, pode provocar o aparecimento súbito da doença geralmente entre 8 a 18 dias após o trauma. Mudanças de estação também afetam a psoríase: no inverno costuma haver uma piora da doença. Muitos pacientes também têm problemas maiores em períodos de estresse físico e emocional. As infecções, particularmente as do trato respiratório superior, podem agravar a psoríase.


Quando um filho tem psoríase.





O tratamento deve ser iniciado nas crianças o mais cedo possível, devendo ser escrupulosamente seguido. Os aconselhamentos médicos sobre os cuidados da pele têm igualmente que ser escrupulosamente seguidos.


É importante manter um estilo de vida saudável para ajudar o sistema imunitário da criança a lidar com a psoríase.


As placas podem causar problemas graves nas crianças, as quais têm que aprender a gerir e a tratar a sua condição. Para fazerem isto, estas precisam do total apoio da família.


A psoríase surge na infância em 15% dos casos e antes dos 20 anos em um de cada três casos. É uma dermatose crónica não contagiosa que resulta de uma predisposição genética específica. Pode ser desencadeada por fatores ambientais que podem ser externos (como a mudança de estação ou a fricção da roupa na pele) ou internos (como as doenças infecciosas, o stress emocional e determinados medicamentos).


As manifestações clínicas da psoríase numa criança são geralmente semelhantes às dos adultos. No entanto, nas crianças a condição assume frequentemente formas atípicas que podem originar problemas de diagnóstico. Determinadas dermatoses infantis que envolvem as nádegas, sobrancelhas e couro cabeludo assemelham-se muito à psoríase.

“Esta condição pode originar complexos porque as outras pessoas são cruéis. Uma vez, quando eu estava numa piscina da zona, tinha eu 8 anos, uma mulher obrigou a filha dela a sair da piscina porque tinha medo que eu a infectasse," afirmou Marie-Aude, uma adolescente que sofre de psoríase desde os 10 anos de idade*. 




Felizmente nem todas as crianças com psoríase passam por tais experiências desagradáveis, mas esta história mostra como a psoríase pode dificultar a rotina do dia-a-dia.

Quais as características da psoríase nas crianças?


A psoríase nas crianças assume frequentemente uma das seguintes formas:

Lesões nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo, que são geralmente persistentes (não vão e vêm).

Pequenas placas vermelhas que por vezes cobrem o corpo, desaparecendo de seguida durante várias semanas.

A psoríase é quase sempre muito desagradável para a criança. As placas causam frequentemente um grande desconforto e embaraço, originando um profundo impacto psicológico. A chacota das outras crianças pode agravar ainda mais a condição.

               Se uma criança tem psoríase, precisa fazer tudo o que está ao seu alcance para tratar as placas.



Cuidados de uma criança com psoríase



A criança deve ser examinada por um médico e tratada numa fase inicial da doença. Deve seguir os conselhos do médico o melhor possível e lembrar-se de aplicar regularmente os cremes prescritos. O tratamento deve ser administrado até as placas desaparecerem completamente.

O tratamento e os aconselhamentos relativamente aos pés são os mesmos que para um adulto, devendo a pele ser tratada cuidadosamente até sarar completamente. É preferível evitar os sapatos que não sejam adequados, mas que estejam na moda, pois podem magoar a pele. No entanto, depois da condição estar controlada, estas regras podem ser seguidas de umas maneiras menos rígidas.


Quais as atividades em que uma criança pode participar?


O bem-estar social e a forma física da criança são importantes e se esta gostar de praticar desporto vá em frente.

Deve encorajar a sua criança com psoríase a praticar desporto e a participar em atividades físicas, certificando-se que este ou esta tem vários interesses, mas deve tomar cuidado para que a mesma parte do corpo não seja repetidamente sujeita a extensões. A psoríase pode aparecer se a pele for sujeita a extensões para além do seu limite. Por exemplo, pode acontecer quando uma criança anda demasiado tempo de bicicleta.


Não há qualquer razão para impedir a criança de praticar natação. A aplicação de vaselina nas áreas irritadas irá reduzir a irritação causada pelos químicos da água. As áreas afetadas devem ser secas cuidadosamente, sem esfregar.





Qual a melhor dieta para uma criança com psoríase?



As crianças com excesso de peso podem ser afetadas pela psoríase nas dobras cutâneas ou nas áreas em que a pele está mais esticada. Deve ter o cuidado de não deixar que o seu filho compense o stress emocional através da ingestão abusiva de alimentos. 

Também é importante que o sistema imunitário da sua criança esteja saudável. Isto porque o seu sistema imunitário é ainda imaturo, tal como o resto do corpo, por isso uma dieta equilibrada é fundamental para ter a certeza que o sistema imunitário está na sua condição ideal.

Para, além disso, como o fumo do cigarro afeta o sistema imunitário, deve certificar-se que a sua criança não seja exposta ao fumo ou que ela própria não se torne um (a) fumador (a).


Como posso ajudar uma criança com psoríase?


             As crianças com psoríase devem receber todo o carinho possível da família. No entanto, não devem poder usar a sua condição para manipular ou chantagear emocionalmente os outros, devendo ser ensinadas a não considerarem a psoríase como uma deficiência.

As crianças baseiam normalmente a sua autoconfiança no seu aspecto e "imagem", por isso a chacota por causa das placas pode causar danos emocionais graves. As crianças têm que aprender a ignorar os comentários. Envolver as crianças (e o seu melhor amigo) em discussões com os seus professores pode ajudá-los a formar um ponto de vista social.

O stress psicológico (independentemente da causa, escolar ou familiar) pode ter impacto na condição, por isso se a psoríase da criança piorar deverá considerar a hipótese de recorrer a um perito ou psicólogo logo numa fase inicial.

A psoríase postular generalizada é normalmente acompanhada por acessos febris.

Nas regiões palmo-plantares (mãos e pés), a psoríase postular tem recidivas e remissões, implicando por vezes uma grave incapacidade funcional.


Psoríase eritrodérmica

As crianças com psoríase eritrodérmica ficam vermelhas da cabeça aos pés, estando muitas vezes sujeitas a febre e dor articular. A pele de determinadas partes dos seus corpos pode estar coberta de pústulas. Esta forma de psoríase pode marcar o início da condição ou complicar uma forma existente de psoríase. É normalmente desencadeada por uma infecção ou por determinados medicamentos.

Artrite psoriásica

A artrite psoriásica infantil é muito rara. É caracterizada por artrite combinada com pústulas ou lesões psoriásicas vermelhas. A artrite afeta unilateralmente as articulações pequenas e grandes dos dedos das mãos e dedos dos pés.

Localizações da psoríase



As lesões localizam-se virtualmente nos mesmo locais que as dos adultos. No entanto, ao passo que as lesões faciais são raras no adultos (presentes em 5,6% dos casos), são muito comuns nas crianças (presentes em 30% dos casos). As lesões localizam-se na testa e nas bochechas, que ficam muito vermelhas, envolvendo por vezes as sobrancelhas e as orelhas. As lesões faciais têm consequências profundas na capacidade do doente em criar relações. As outras partes do corpo que também são afetadas pela psoríase são:

Membranas mucosas, especialmente na língua que pode descamar, formando padrões que mudam de forma e posição de um dia para o outro a que se denomina "língua geográfica".

Palmas das mãos e plantas dos pés, que apresentam hiperqueratose espessamento da camada córnea.




Cotovelos, joelhos, zona lombar e couro cabeludo, que são as partes mais comuns afetadas pela psoríase.

Dobras cutâneas: à parte das crianças gorduchas que têm uma grande dobra cutânea por baixo do queixo, a dobra do pescoço raramente está envolvida. Tal como as dobras das axilas, que raramente são afetadas. Todavia, o umbigo é envolvido com muita frequência.

Unhas: um terço das crianças com psoríase infantil tem psoríase das unhas. Falamos de "distrofia das vinte unhas" quando todas as unhas estão envolvidas. Nesta condição, as unhas estão marcadas com pequenas depressões, assemelhando-se a um dedal.


Couro cabeludo: o couro cabeludo é frequentemente afetado. Deve realçar-se que as lesões no couro cabeludo são por vezes uma indicação de uma dermatose que afeta o couro cabeludo e as nádegas, e não de psoríase.

Estratégicas terapêuticas


É muitas vezes difícil para as crianças e para os pais ouvirem que a psoríase é uma dermatose crónica que tem um impacto na qualidade de vida. Mesmo com as terapias eficazes disponíveis, não existe uma cura permanente.


Como a psoríase pode ser geneticamente transmitida, os pais tem tendência a ter sentimentos de culpa, especialmente se eles próprios sofrerem da condição. Um estudo em 100 pessoas com psoríase demonstrou que 11 não pretende ter filhos devido ao risco de transmissão. Os pais podem também preocupar-se quando descobrem que o stress é um fator desencadeador. Por ultimo, o diagnostico pode fazer sentirem se impotentes por não saber como ajudar o seu filho a lidar com a sua condição.


             Por estas razões, os dermatologistas devem tentar ajudar as crianças e as respectivas famílias a manterem a perspectiva, lembrando-lhe particularmente que a hereditariedade não é o único fator de conduz ao aparecimento da condição.


Diferentes tratamentos


          O tipo de tratamento prescrito pelo dermatologista não deve ser apenas apropriado à forma clínica da psoríase, mas também deve ter em conta os desejos da criança (se esta tiver idade para expressá-los) e dos pais.


         O dermatologista, os pais e a criança devem trabalhar em conjunto para encontrar o tratamento que melhor se adequa à criança. Os benefícios e os riscos de um tratamento devem ser pesados ainda com mais cuidado do que com os adultos, especialmente no que diz respeito aos tratamentos sistémicos. Devido à toxicidade de determinados medicamentos, existem menos tratamentos disponíveis para as crianças do que para os adultos.

        A psoríase infantil é habitualmente tratada sequencialmente, com o tratamento a ser alterado de três em três meses (sendo o tratamento aplicado do mesmo modo que aos adultos). As lesões são menos visíveis durante o verão devido à exposição ao sol. Deve recomeçar-se o tratamento quando surgem novas erupções, mantendo-se a aplicação do tratamento até as lesões desaparecerem.

Tratamentos locais (tópicos)


Normalmente, os tratamentos locais são utilizados isoladamente para tratar a psoríase nas crianças.

O mais importante é manter a pele hidratada, normalmente tomando banhos com emolientes e utilizando cremes hidratantes.

As pomadas à base de corticoides são muito eficazes no tratamento de lesões psoriásicas.

Tratamentos sistémicos


O dermatologista pode sugerir um tratamento sistêmico quando a psoríase é muito disseminada ou intensa, ou quando esta na ter um impacto muito profundo na vida do doente.



Os tratamentos sistémicos podem ter efeitos secundários e as suas vantagens e desvantagens devem ser cuidadosamente pesadas, quer para a criança, quer para a sua família. Estes medicamentos são geralmente prescritos durante um curto período de tempo e a sua utilização tem de ser cuidadosamente monitorizada.

               A fototerapia PUVA é geralmente usada apenas para as crianças com mais de 15 anos, pois aumenta o risco de cancro. No entanto, as crianças que sofrem de psoríase disseminada resistente a outras terapias podem, excepcionalmente, beneficiar com algumas sessões de fototerapia PUVA.


A fototerapia UVB é também desaconselhada para as crianças, apesar de alguns dermatologistas ocasionalmente a prescreverem em caso de psoríase grave resistente ao tratamento.

Os retinóides são usados para tratar a psoríase postular e eritrodérmica, assim como o reumatismo psoriásico. As crianças têm que ser cuidadosamente monitorizadas para se ter a certeza que os retinóides não estão a inibir o seu crescimento.

Os imunossupressores, como os imunossupressores seletivos, determinados inibidores alfa do TNF podem ser por vezes prescritos, mas apenas quando outras terapias não tiveram sucesso. Estes tratamentos devem ser cuidadosamente monitorizados porque aumentam o risco de cancro.